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Saúde pede incorporação de vacina contra o herpes-zóster ao SUS

  • Foto do escritor: Magaiver Dias
    Magaiver Dias
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

O Ministério da Saúde solicitou oficialmente à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) a avaliação da inclusão da vacina contra o herpes-zóster na rede pública. A medida, segundo a pasta, é uma das prioridades para fortalecer o calendário de imunização nacional.


De acordo com nota divulgada neste sábado (26), o pedido aguarda análise técnica da comissão, que deverá emitir parecer sobre a viabilidade da incorporação do imunizante. A pasta ressaltou que a introdução de novas vacinas no SUS segue diversas etapas, incluindo avaliação científico-técnica, análise de custo-efetividade e pactuação entre União, estados e municípios.


Em pronunciamento divulgado na plataforma X (antigo Twitter), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou a importância da medida. “É uma vacina de alta qualidade, mas que ainda enfrenta barreiras de acesso. Muitas pessoas sequer conhecem sua existência. Nosso compromisso é garantir que essa vacina esteja disponível no SUS e promover amplas campanhas de vacinação para quem tem indicação", afirmou.


O que é o herpes-zóster


Conhecida popularmente como cobreiro, o herpes-zóster é uma infecção viral causada pelo vírus varicela-zoster (VVZ) — o mesmo responsável pela catapora. Segundo o Ministério da Saúde, o vírus pode permanecer latente no organismo por anos, sendo reativado especialmente em idosos ou em indivíduos com o sistema imunológico enfraquecido, como portadores de doenças crônicas (hipertensão, diabetes), pacientes oncológicos, transplantados e pessoas vivendo com HIV/aids.


Casos excepcionais de reinfecção também podem ocorrer, seja por contato direto com pessoas infectadas pela varicela ou com outros portadores do zóster.


Principais sintomas


O quadro clínico da doença é caracterizado inicialmente por sintomas como:


  • Dores nos nervos (nevrálgicas);


  • Sensações anormais como formigamento, dormência ou queimação (parestesias);


  • Ardência e coceira localizadas;


  • Febre;


  • Cefaleia (dor de cabeça);


  • Sensação de mal-estar.


  • Em seguida, surgem as lesões cutâneas típicas, compostas por bolhas agrupadas.


    Foto: Divulgação
    Foto: Divulgação

    Possíveis complicações


  • A infecção pelo herpes-zóster pode desencadear diversas complicações, entre elas:


  • Ataxia cerebelar aguda: comprometimento da coordenação motora, fala e deglutição;


  • Trombocitopenia: redução do número de plaquetas, afetando a coagulação sanguínea;


  • Infecções bacterianas secundárias da pele: como celulite, erisipela e abscessos, que podem evoluir para infecções sistêmicas graves;


  • Síndrome de Reye: inflamação cerebral grave, principalmente em crianças expostas ao uso de ácido acetilsalicílico (AAS);


  • Infecção fetal: durante a gestação, podendo resultar em malformações congênitas;


  • Formas graves da varicela: em pacientes imunocomprometidos;


Nevralgia pós-herpética (NPH): dor intensa e persistente nas áreas afetadas, que pode durar de quatro a seis semanas após a cicatrização das lesões.


O Ministério da Saúde reforça que a ampliação do acesso à vacina pode ser uma ferramenta crucial para reduzir a incidência de casos graves e prevenir complicações associadas à doença.

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