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Caixa inicia pagamento do Bolsa Família para beneficiários com NIS final 2

A Caixa Econômica Federal realiza nesta segunda-feira, 18/11, o pagamento da parcela de novembro do Bolsa Família para os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) finalizado em 2. Com o incremento de adicionais, o valor médio do benefício subiu para R$ 681,22, superando o piso de R$ 600.


De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o programa de transferência de renda do governo federal contemplará 20,73 milhões de famílias neste mês, demandando um investimento de R$ 14,03 bilhões.


Adicionais ampliam benefício


Além do valor mínimo, o Bolsa Família inclui três complementos específicos:

  • Benefício Variável Familiar Nutriz: destinado a mães de bebês com até seis meses, oferece seis parcelas de R$ 50 para auxiliar na alimentação infantil.

  • Acréscimo para gestantes e jovens: R$ 50 extras por gestante ou por filhos com idades entre 7 e 18 anos.

  • Complemento para crianças pequenas: R$ 150 adicionais por criança de até seis anos.


Pagamentos unificados em áreas afetadas por desastres


Moradores de regiões impactadas por enchentes, secas e outros desastres naturais receberam os valores de forma antecipada e unificada. O pagamento adiantado beneficiou residentes do Rio Grande do Sul, Amazonas, Acre e Rondônia, além de municípios de São Paulo e Sergipe atingidos por incêndios e chuvas intensas.


Consulta e calendário


Os beneficiários podem verificar informações sobre valores, composição das parcelas e datas de pagamento pelo aplicativo Caixa Tem. Os repasses seguem o cronograma tradicional do Bolsa Família, realizado nos últimos dez dias úteis de cada mês.


Mudanças na política de desconto e inclusão social


Desde a retomada do Programa Bolsa Família pela Lei 14.601/2023, o desconto do Seguro Defeso foi eliminado. Esse seguro é destinado a pescadores artesanais impedidos de trabalhar durante o período de reprodução dos peixes, mas não será mais descontado dos valores do programa.


Foto: Divulgação


Cerca de 2,88 milhões de famílias estão na regra de proteção em novembro. Essa norma permite que famílias com aumento de renda continuem recebendo 50% do benefício por até dois anos, caso a renda per capita não ultrapasse meio salário mínimo.


Fiscalização e busca ativa


A integração de dados com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) resultou no cancelamento de 200 mil cadastros por renda incompatível com os critérios do programa. Por outro lado, outras 400 mil famílias foram incluídas em outubro, graças à política de busca ativa, que identifica cidadãos em situação de vulnerabilidade e garante o acesso ao benefício.

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